quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Frustração nacional

Creio que algo que mais frustra um cidadão é o conjunto de respostas evasivas dadas por uma autoridade pública diante do questionamento da imprensa em nome da sociedade. Recentemente testemunhamos a grande falha administrativa na aplicação do ENEM, quando diversas provas chegaram aos candidatos com erros de impressão, diagramação etc e tal. Diante de tal fato é de se esperar que a autoridade responsável reconheça que houve falha por parte da instituição que administra a prova em fiscalizar, controlar, verificar a qualidade dos serviços da empresa contratada para materializar o concurso. Pelo fatos ocorrido concluímos que nada disso foi feito. O que vimos foi o ministros da educação e seus auxiliares diretos junto ao concurso se eximindo de responsabilidades, dizendo que estava tudo certo, tudo resolvido e, por fim, vendo a justiça federal do Ceará anulando o concurso. Até mesmo o presidente da república, responsável maior pelos atos federais, minimizou o fato com respostas evasivas e não convincentes para a sociedade e, principalmente, para os candidatos prejudicados.

Fica difícil, cada vez mais, para a sociedade, confiar naqueles que receberam, pelo voto, a responsabilidade de cuidar da coisa pública. A culpa é realmente dos eleitores que elegem, sem raciocinar, pessoas nada habilitadas para cuidar corretamente das coisas do país. Elege-se por simpatia,  por beleza, por discurso inflamado, sem se fazer uma sindicância sobre as reais capacidades dos candidatos.

Minha esperança é de que algum dia o eleitor vote seriamente!

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

A trombada

Foi isso que aconteceu nesse primeiro turno de eleição para a presidência da república. O presidente da república estava confiante que sua candidata seria eleita com folga nesse primeiro turno mas "havia uma pedra no meio do caminho". Essa pedra se chama Marina Silva. Pedra preciosa, consistente nas suas convicções, que foi rejeitada pelo presidente da república e sua candidata quando atuava no ministério do meio ambiente. O povo adotou essa pedra  preciosa e deu o seu recado. Pessoalmente penso que o recado foi o seguinte: Presidente, estamos cansados de vossas bravatas, de vossa arrogância, da vossa falta de ética, de vossa falta de postura de estadista, de vossa vida de viajante pelo exterior às custas do tesouro nacional buscando se promover no cenário internacional, de vossos assessores intransigentes etc, etc, etc.

A pedra preciosa está sendo cobiçada pelos candidatos que se defrontarão no segundo turno. O presidente declarou que irá se reunir pessoalmente com Marina Silva (está nos jornais) como que querendo dizer que vai conquistar facilmente a sua adesão à campanha da candidata da situação. Francamente tenho dúvidas. Pode ser que Marina, por uma questão de uma longa história política no Partido dos Trabalhadores ao lado do presidente, venha dar seu apoio como demonstração de que suas raízes políticas foram lançadas lá. Mas o tempo muda a visão e a compreensão de quem milita politicamente. 

Marina já conquistou o seu lugar no cenário político brasileiro. É reconhecida internacionalmente pela sua postura ecológica. Não depende de mais ninguém para divulgar suas teorias sobre governo. Estou aguardando o seu pronunciamento para decidir o meu voto no segundo turno.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

A Hora da Verdade

Teremos eleições no próximo domingo (3 de outubro de 2010). O Brasil aproxima-se de um novo tempo. Sim, porque cada vez em que elegemos novos administradores e legisladores públicos, especialmente os federais e estaduais, estamos também alterando os rumos do panorama político-social do país.

Vemos um grande número de cidadãos postulando um cargo no cenário administrativo nacional. Muitos seriamente. Outros, e creio ser a maioria, procurando uma maneira de resolver seus problemas financeiros e, até mesmo, legais, para fugirem das penas da lei. Ao assistir a propaganda eleitoral gratuita é fácil, numa primeira observação, perceber quem está querendo "se arrumar". Muitos, autênticos "caras de pau", tentando enganar o povo, a despeito de não mostrarem uma personalidade respeitável e confiável, a despeito de terem deixado um rastro de irregularidades em experiências passadas, tanto em cargos executivos como legislativos. A culpa pela volta, e até mesmo da reeleição desses últimos, é do próprio eleitor que não acompanha a fundo o desempenho de tais candidatos já costumeiros, como também dos novos candidatos que, mesmo fora da vida política, não demonstram quaisquer atributos que nos permitam acreditar na sua confiabilidade para o exercício da administração da coisa pública. É um bando de jogadores de futebol falidos, "humoristas" sem graça, mulheres frutas e tantas outras figuras que não inspiram qualquer esperança de que construirão algo de útil para o povo em geral. Enfim, todos a fim de se arrumarem na vida abiscoitando os gordos subsídios e verbas de gabinete, além do objetivo de colocarem todos os familiares sustentados pelas tetas do Tesouro Nacional. Cabe destacar a grande quantidade de políticos profissionais que empurram filhos, esposas, parentes diversos, para se candidatarem e assim estabelecerem verdadeiras quadrilhas para se beneficiarem do erário.

Quando será que o eleitor escolherá racionalmente o alvo do seu voto?

Quando será que o cidadão estará atento, dia-a-dia, para o comportamento dos que ocupam cargos públicos e buscam re-eleição?

Quando será que o eleitor procurará saber quem é e quais as origens do candidato calouro?

Tudo isso me inquieta!

quarta-feira, 24 de março de 2010

Defendendo posturas criminosas

Mais uma vez a morte de Isabela de Oliveira Nardoni toma o noticiário nacional. Um crime realmente inaceitável, em se tratando do envolvimento do pai de Isabela na autoria. No entanto, o que parece mais inaceitável nisso tudo é o posicionamento de Antonio Nardoni, avô de Isabela, assumindo claramente o comando da defesa de Alexandre Nardoni e Ana Carolina Jatobá, como se eles fossem completamente inocentes, ao invés de, como advogado que é, se colocar numa postura de absoluta isenção no julgamento desse caso. A inaceitabilidade da postura assumida por Antonio Nardoni se baseia no fato de que os indícios periciais são categóricos em apontar o casal como autor do crime. Recentemente, no Rio de Janeiro, o filho de um coronel da Polícia Militar foi flagrado em grave delito. O pai coronel não levantou uma palavra em favor do filho, apenas dizendo que ele devia ser punido, já que nesse caso, o jovem filho foi flagrado no delito.


Enquanto o tempo passou, desde a morte de Isabela até hoje, tempo do julgamento, foi possível para a sociedade apreciar tudo que foi exposto pelas declarações dos envolvidos, tais como peritos, ministério público, defesa e familiares. Para uma pessoa perspicaz é razoavelmente fácil tirar conclusões sobre tudo que foi exposto. Para mim, uma coisa se destaca: a insistência de Antonio Nardoni em defender a inocência do casal, especialmente de Alexandre Nardoni. A impressão que sinto é de que Antonio Nardoni está mais preocupado em defender o nome da família, o nome do seu escritório de advocacia, o manchamento do seu próprio nome como advogado tributarista, sem se preocupar com a verdade. Tenho a sensação, também, de que Antonio Nardoni é uma espécie de grande chefão mafioso, que se coloca num pedestal de todo poderoso, acima do bem e do mal, defendendo a exclusividade de seus pontos de vista. Minha também é a percepção de que Antonio Nardoni exerce esse poder desde o nascimento de Isabela, impedindo, segundo se informa, que Alexandre e Ana Carolina de Oliveira, mãe de Isabela, continuassem juntos, determinando, inclusive, que tipo de relacionamento deveria existir doravante entre Alexandre Nardoni e a mãe da menina, além de tomar a frente das negociações de possíveis pensões a serem pagas.

Percebo também que Alexandre Nardoni não tem uma personalidade forte, deixando-se dirigir pela cabeça do pai, já que, no dia do crime, ao invés de ligar para um socorro ou para a polícia, ligou para ele como se quisesse pedir instruções para se safar da situação. Vejo também um Alexandre Nardoni dominado pela histérica Ana Carolina Jatobá que, para mim, está no centro da autoria do crime, visto que parece ter uma personalidade instável.

Em síntese, a família Nardoni, do meu ponto de vista, se comporta como um daqueles clãs mafiosos que foram retratados na série O Poderoso Chefão. E como a família Nardoni, especialmente o seu patriarca, existem muitas em nosso país, notadamente do meio político. Resta à sociedade estar sempre atenta para tais comportamentos e, quando possível, agir contra isso.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Mau exemplo!

Nesses dias a sociedade brasileira tomou conhecimento do contato próximo de dois jogadores de futebol com componentes do tráfico de drogas. Um deles comprou uma motocicleta de R$35.000,00 e colocou no nome da mãe de um gerente de ponto de venda de drogas. O outro compareceu numa comunidade escoltado por componentes do tráfico de drogas fortemente armado com fuzis. Ambos justificam tais episódios com a alegação de que são oriundos das referidas comunidades e que não deixariam de irem nelas pois seus amigos nelas residem.

Ora, uma coisa é não renegar suas origens. Outra é se envolver de maneira direta com criminosos, ou seja, presentear a mãe de um traficante com uma motocicleta de alto valor, logicamente para uso do traficante, ou se deixar escoltar por indivíduos à margem da lei. Decididamente não foram atitudes aceitáveis para atletas, que se acham sob o olhar da sociedade. Que exemplo é esse para o jovens. Sim, porque a parcela mais influenciável da sociedade por um comportamento dessa espécie é a juventude.

Resta aos clubes aos quais tais jogadores pertencem tomar alguma atitude disciplinadora sobre tais jogadores, enquanto as autoridades policiais fazem suas investigações sobre o envolvimento de fato dos mesmos com os criminosos.

terça-feira, 16 de março de 2010

O Vietnã é aqui, no Rio de Janeiro, sede das Olimpíadas de 2016 (Criado em 17/10/2009)

Com absoluta tristeza e preocupação vejo minha cidade natal sendo dominada pela criminalidade, contemplando as autoridades policiais totalmente impotentes, derrotadas, diante dos ataques à sociedade, queima de ônibus, derrubada de helicópteros não blindados e outra ações de verdadeira guerrilha urbana.

Vejo as autoridades mais preocupadas com suas posições, com as próximas eleições, no caso suas reeleições, sem fazer investimentos pesados no aumento no aparelhamento policial, tanto no tamanho do contingente como na aquisição de equipamentos, tais como mais helícópteros blindados Bell HU-1, os mesmos usados no Vietnã, ou helicópteros de ataque Apache, adequados para o combate de criminosos entrincheirados nos altos dos morros.

Vejo mais e mais policiais sendo assassinados pela criminalidade, tornando esse placar desfavorável para o lado da sociedade, isto é, para o lado de seus representantes, os policiais.

Vejo ainda a existência de criminosos inseridos nas corporações policiais, verdadeiros tumores que vulnerabilizam o esforço policial, que já é pequeno diante da demanda.

E pergunto: Quando será que o governo vai investir mais pesadamente no combate ao crime, como também na saúde pública e na educação? Quando deixaremos de acordar de madrugada ao som do matraquear das armas automáticas? Quando será que cidadãos inocentes deixarão de ser atingidos pelas balas perdidas, deixarão de ser assaltados, deixaram de ser molestados pela criminalidade?

Quando será?

Quando?

Meu Deus, imploramos tua misericórdia para a cidade do Rio de Janeiro.

CPI do MST (Criado em 14/10/2009)

Mensagem que enviei para deputados federais, senadores e presidência da república.


Por que o governo federal está colocando tanto obstáculo diante da CPI do MST? ... Na vida real, só se faz isso quando há algo que se queira esconder! Como no caso da CPI da Petrobras, podemos dizer o seguinte: QUEM NÃO DEVE, NÃO TEME! Ora, se está havendo dificuldade para a realização dessas duas CPI´s é porque há irregularidades, muitas e graves, cometidas, que o governo não quer que a sociedade saiba. E não tem essa de que as CPI´s sejam jogadas da oposição para confrontar o governo. Que sejam! Pois acima disso, elas são instrumentos para que a sociedade saiba como a coisa pública está sendo gerida. O MST soltou um comunicado dizendo-se inocente. Difícil acreditar diante de tantas bandeiras, camisetas e bonés vermelhos com a inscrição MST nas invasões, depredações, destruições etc. O MST é uma fera indomável que o governo deixou surgir. Para feras indomáveis só existem duas soluções: ou se enjaula ou se sacrifica. Portanto, que funcionem ambas as CPI´s, sejam ou não elas dispositivos da oposição. A sociedade brasileira enganada agradece.

CPI da Petrobrás (Criado em 14/10/2009)

Mensagem que enviei para deputados federais, senadores e presidência da república.

Os esforços do governo federal e de sua base de apoio no sentido de dificultar o funcionamento da CPI da Petrobras é um indício vigoroso de que existem muitas e sérias irregularidades cometidas através desta empresa. Os brasileiros inteligentes, que procuram estar bem informados acerca da atuação daqueles que foram eleitos para cuidarem corretamente da coisa pública, não se deixam enganar. O velho ditado que diz que “onde há fumaça, há fogo” torna-se uma grande realidade neste governo. Somente 60% dos eleitores, beneficiados pelo bolsa família, grande estimulador do parasitismo de quem não produz nada, é capaz de fazer vistas grossas diante dessa tentativa do governo de colocar a sujeira para baixo do tapete. Você, parlamentar, governante, está sendo cúmplice disso? Se está, ainda há tempo de se redimir. Arrependa-se e deixe a informação fluir. Não oculte a verdade. Seja honesto com vossos patrões, o povo que paga os impostos que sustenta os recursos desperdiçados através das vossas canetas. Enquanto isso faltam médicos, professores e estradas asfaltadas sem buracos.
 

É hora de mudar (Criado em 21/09/2009)

Apesar das notícias que dão conta de que o atual presidente e seu governo têm aprovação de mais 60% dos pesquisados (dos pesquisados e não de toda a população), apesar do grande contingente de beneficiados pelo Bolsa Família e de outras concessões, a meu ver irregulares, creio que o atual presidente e seu partido não gozam mais da mesma confiança e expectativa que o povo demonstrou por ocasião da eleição de 2002. São tantos os equívocos, as confusões e as bobagens pronunciadas pelo nosso primeiro mandatário que qualquer cidadão inteligente percebe que essa proposta, repetida em 2006, não deu o resultado que todos esperavam.

O atual governo brada uma lista de realizações que, a meu ver, não são mais do que as obrigações normais de um governo. O atual governo proclama que vai realizar isso e aquilo outro, com entrega às vésperas das eleições de 2010 (promessas nitidamente eleitoreiras), coisa que vemos inviável. O atual governo está inchando tanto a folha de pagamento do funcionalismo público que está dando inveja aos seus antecessores ainda vivos.

Enfim, o governo que aí está, e seu partido, só fazem espoliar os recursos públicos, se esquecendo de realizações básicas para toda a sociedade, e não somente para estimular a malandragem de quem se tornou parasita da nação através do Bolsa Família, como aquelas costureiras do Ceará que fizeram o curso para trabalharem nas indústrias de confecção cearenses mas que se recusaram a trabalhar com carteira assinada porque não queriam perder o Bolsa Família, que é dado em troca de nenhum produto - quem recebe o Bolsa Família não produz nada para o crescimento da nação. Aliás, faz sim: gera mais filhos para aumentar o valor do Bolsa Família sem gerar riqueza para o país.

Enfim, eu estou farto, enjoado, nauseado com esse governo. Por isso resolvi depositar minhas esperanças em Marina Silva, que foi desprezada pelo atual presidente e sua "equipe". Que o Brasil veja nessa mulher guerreira, inteligente, estudiosa, temente a Deus, aquela pessoa que possa levar-nos a destinos mais agradáveis.

Impunidade (Criado em 13/03/2009)

Embora sabendo que a impunidade não é privilégio dos brasileiros, não posso concordar com a sua existência. Uma delas, com a qual nos defrontamos diariamente, é a dos menores infratores. A quantidade de delitos praticados por adolescentes, e até crianças, aumenta a cada dia. Já passou a hora de o Congresso Nacional rever o conteúdo do Estatuto do Menor e do Adolescente. Do meu ponto de vista é preciso abaixar a maioridade penal no Brasil. Os menores infratores fazem barbaridades confiando que não serão penalizados. Alguns deles chegam mesmo a tripudiar das autoridades, da sociedade, do povo, ao serem detidos. Em outros países, menores já são penalizados pelos crimes que praticam.

Outro caso de impunidade que afronta a sociedade ocorre da parte de diversos governantes, legisladores e funcionários públicos. E para piorar a situação, um senador respeitabilíssimo acaba de propor o fim da prisão especial, menos para governantes, legisladores e funcionários públicos. Isso é um achincalhe. Esse projeto simplesmente desrespeita o princípio da igualdade. Governante, legislador e funcionário público não é diferente de qualquer outro simples cidadão. Pelo contrário, deve dar exemplo, se submeter a toda pena da lei pois fica muito mais propenso a cometer irregularidades ou cometer crimes contra a nação, pelo poder com que se acha investido.

Que Deus ilumine nossos legisladores.

Volto a dizer que... (Criado em 03/02/2009)

... as favelas, além de serem locais indignos onde a população de baixa e baixíssima renda reside, é, também, esconderijo e trincheira de criminosos. As favelas surgem e crescem sem qualquer ação impeditiva das autoridades públicas. Moradias inadequadas são construídas, com péssimas condições de saneamento, parecendo currais, com vielas e passagens que impedem qualquer ação policial que tente buscar os criminosos nelas homiziados. As crianças crescem e se tornam adolescentes e jovens num ambiente que inspira a criminalidade e a desordem social e acabam se tornando desordeiros e criminosos, salvo raríssimas excessões. Isso suscita a necessidade de se rever o estatuto do menor e do adolescente, visando diminuir a maioridade penal, pois a cada dia cresce o número de crimes praticados por menores.

Por mais empenho que as autoridades façam com os projetos chamados de favelas-bairro e similares, nunca que tal postura conferirá a tais áreas a imagem de residência digna para os cidadãos. E não vemos o dinheiro que nos é subtraído na forma de impostos se transformar em investimento que acabe com essa situação.

terça-feira, 2 de março de 2010

Guerra urbana (Criado em 15/11/2008)

Há muito tempo eu já vinha observando preocupadamente o andar da carruagem do cenário da segurança pública no Rio de Janeiro. Me lembro dos meus tempos de menino, quando o noticiário policial se restringia às notícias de batedores de carteira (quem se lembra disso?), de brigas entre malandros onde a navalha era a arma preferida, e até mesmo ao roubos de galinhas e roupas nos varais, pois não existiam tantos edifícios. Ao longo do tempo fui percebendo o crescimento do uso da maconha, já usada naquela época, e o surgimento da cocaína, seguida da heroína. E aí a coisa começou a cair num abismo sem tamanho. Fui percebendo o surgimento de quadrilhas de traficantes de drogas que começaram a invadir as favelas, as quais se transformaram em verdadeiras trincheiras das mesmas. E percebi também o crescimento do número de ocorrências caracterizadas como autênticas batalhas campais em nossas ruas. E concluí: estamos vivenciando uma verdadeira guerra urbana. Recentemente é que se tem reconhecido publicamente que vivemos tal guerra urbana. Os criminosos, que antes se limitavam ao uso de punhais, navalhas e revólveres de calibre .32 e .38, começaram a exibir armas pequenas mais poderosas, de calibres .380, .40, .45, 9 mm, além de fuzis .30 (AK47, M16, AR15 etc.) e até metralhadoras anti-aéreas. Enquanto isso, o cidadão comum tem o seu direito de possuir uma arma para auto-defesa restringido por uma legislação inócua e burra a respeito desse assunto. Hoje mesmo (15 de novembro de 2008) o noticiário televisado mostrou combates urbanos nas proximidades do Estádio Mário Filho, no antes pacífico bairro do Maracanã, quando criminosos atacaram os policiais de igual para igual, ou até com mais intensidade.

E a pergunta que não se cala é: Onde está a falha?

Todos poderão afirmar categoricamente que a falha está no serviço público social fracassado, na educação pública ruim, na carga tributária elevada que proíbe o empresariado de aumentar o nível de empregos etc, enfim, no péssimo desempenho das autoridades que elegemos para cuidar do atendimento das necessidades básicas da sociedade. Tudo isso está correto mas, do meu ponto de vista, enquanto as demandas básicas da sociedade não são atendidas, pelo menos a tática policial deveria ser mais ostensiva e eficaz. Não consigo concordar, por exemplo, com o procedimento policial de querer chegar até os criminosos tentando subir o morro de baixo para cima. Isso é desperdício de energia, é prática suicida. Digo morro porque a maioria esmagadora das quadrilhas se entrincheira nas favelas situadas nos morros do Rio de Janeiro. Isso me faz lembrar a tomada de Monte Castelo pela FEB, na Segunda Guerra Mundial, onde muitos soldados brasileiros morreram debaixo das "lurdinhas" alemãs, instaladas nas casamatas existentes no topo daquela montanha. Bem, as casamatas já estão sendo encontradas aqui também. Recentemente o noticiário tem mostrado a derrubada de obstáculos e muralhas fortificadas nos altos dos morros. A bandidagem não é burra pois está usando procedimentos militares para fortificarem seus esconderijos. Resta à polícia adotar táticas adequadas, entre elas, ao invés de subir o morro, chegar a ele por cima, de helicóptero blindado. Temos notícia de que o governo do estado do Rio de Janeiro comprou um Huei HU-1, veterano do Vietnã, para uso da PM. Mas o que é UM helicóptero blindado para uma infinidade de objetivos simultâneos.

Vejo também, através das reportagem televisada, os policiais disparando a esmo, sem avistarem seus alvos. É o chamado fogo de saturação. Mas tal procedimento gera as famosas balas perdidas, e de fuzis, que têm uma potência letal enorme. Além disso, é um tremendo desperdício de munição, paga pelos impostos que pagamos.

Diante disso, concluo: Está tudo errado. Os procedimentos de combate precisam ser radicalmente revistos. É preciso que se invista pesadamente na preparação e no aparelhamento das forças policiais. Mais e melhores carros blindados, que não enguicem no meio do combate, mais helicópteros blindados, mais policiais amplamente preparados, mais polícia investigativa e um judiciário que não jogue água fria nas ações policiais bem sucedidas.

Falta de decoro parlamentar (Criado em 17/10/2008)

O dia 16 de outubro de 2008 foi atípico no cenário nacional. Ao cair da tarde fomos surpreendidos pelos noticiários televisados ao transmitirem, ao vivo e a cores, uma autêntica guerra entre policiais civis e militares do estado de São Paulo, nos arredores do Palácio dos Bandeirantes. A princípio a reinvidicação era justa: melhores salários e condições de trabalho. Tudo ia muito bem no movimento quando um carro de som da Força Sindical, e talvez do PT, surge no meio do grupo manifestante e, segundo palavras de um policial civil, o deputado Paulo Pereira da Silva, o "Paulinho da Força", subiu no carro de som e, segundo palavras desse policial, a despeito dos seus pedidos para que esse deputado não o fizesse, ele subiu no carro e deu palavras de ordem incitando os grevista e marcharem contra a sede do governo do estado.

Eu não estava lá para avaliar se a forma dessa marcha foi adequada ou não. O que sei é que um parlamentar não deve incitar grupos populares à violência. Um parlamentar deve ser o guardião da ordem, da decência, da negociação racional, enfim, de práticas democráticas ordeiras.

Enviei mensagem a todos os deputados e, em especial, ao presidente da Câmara dos Deputados, reclamando da postura, dessa autêntica falta de decoro parlamentar da parte do citado deputado que traz no seu rastro diversas acusações de atos ilícitos e irregulares relacionados com verbas públicas.

Parece que isso não tem fim. E pior, a culpa é dos eleitores que votam sem pensar, sem investigar, sem estudar o caráter dos candidatos. Enfim, todo povo tem o representante que merece.

Que Deus tenha misericórdia do povo brasileiro.

Mulher perigosa! (Criado em 09/09/2008)

O noticiário de hoje sobre a candidata à vice-presidencia dos EUA na chapa de John McCain e atual governadora do Alaska acendeu na minha mente a seguinte exclamação: Cuidado com ela! O noticiário diz que ela recebeu diárias sem sair de casa.

Ora, ora, ora, quem se introduz na vida política, com raríssimas excessões, está mesmo com a intenção de se beneficiar pessoalmente de todas os benefícios que o cargo político oferece. Diante disso, eu pergunto: o que podemos esperar dessa senhora se, por desventura, o senhor John McCain, se eleito presidente dos EUA, se vir impedido de governar por alguma circunstância? ... Não quero nem pensar. Não sinto um cheiro bom nisso. Porisso torço por Obama, pois a senhora Sarah Palin tem odor de fundamentalismo, de velha política, apesar de ser jovem. Mas tradicionalismo é comum naquele país, especialmente em alguém que é republicano, vive infurnado num estado inóspito e afastado dos grande centros, como é o Alaska, apesar da Internet.

Bem, de qualquer forma, devemos estar atentos e rogando a Deus pela sua misericórdia. Já há rumores de que a Quarta Frota dos EUA, ressuscitada recentemente, já anda rondando os campos petrolíferos no litoral brasileiro. É ou não é motivo para colocarmos as barbas de molho?

E ainda temos os problemas de fronteira lá pelas barragens de Roraima e companhia limitada. E ainda temos os índios que, há muito tempo, já deixaram de ser inocentes e necessitados da tutela do governo brasileiro via FUNAI, pois matam, roubam, incendeiam e ninguém pune. E eles, mesmo mantendo hábitos da sua cultura primitiva, ainda têm aviões, carrões, domínio sobre garimpos etc e tal.... barbaridade, que problemão nesse Brasil varonil de carga tributária monstruosa.

Mas eu disse lá em cima: Cuidado com Sarah Palin, se os republicanos forem eleitos.

Quatro anos é muito tempo (Criado em 6/9/2008)

Mais uma eleição municipal se aproxima. O que esperamos dessa eleição?

Tenho a certeza de que a sociedade de cada município quer colocar, na prefeitura e na câmara do seu município, pessoas totalmente revestidas de espírito público, ou seja, cujo interesse ao se candidatarem seja o de servir à coletividade, ser autênticos servidores públicos, na expressão máxima do termo, sem intenção de se auto-promoverem, de obterem benefícios materiais para si próprios, que não enganem a população com promessa inexequíveis, que não desviem verbas destinadas à saúde, à educação, à segurança, à melhoria do bem-estar de todos, para objetivos excusos e discutíveis, para ONGs de finalidade duvidosa, nem saiam nomeando parentes à torto e à direito para cargos públicos, sem concurso, nem façam uso do seu cargo apenas para politicagens.

Mas como escolher o candidato certo?

De imediato podemos afirmar que devemos descartar os candidatos que estão buscando sua reeleição e que encham os bairros com suas propagandas eleitorais, declarando terem realizado essas ou aquelas obras, algumas insignificantes, efetuadas às vésperas das eleições. Também devemos descartar aqueles candidatos à reeleição que só apareceram criando feriados para os dias santificados do calendário gregoriano. Mais evitável ainda são aqueles candidatos sobre os quais pairam suspeitas de atos irregulares e criminosos. Este últimos querem se entrincheirar por trás de mandatos para gozarem da imunidade parlamentar e se livrarem de processos comuns. Mesmos que os candidatos sob acusação ou suspeita não tenham ainda sido julgados, devem ser evitados. Com isso já estaremos cortando alguns males pelas suas raízes. Quanto aos candidatos novos, cabe a nós procurarmos saber da vida pregressa dos mesmos.

Se agirmos assim, já estaremos eliminando uma parte substancial dos maus candidatos.

Quatro anos é muito tempo!

Está em nossas mãos!

Epidemia reveladora (Criado em 30/03/2008)

Este início do ano de 2008 se constituiu num verdadeiro relatório fiscalizador das autoridades públicas municipal (cidade do Rio de Janeiro), estadual (estado do Rio de Janeiro) e federal. Um reles mosquito, de tamanho insignificante, mas tremendamente letal, colocou à mostra o desleixo de administradores públicos que, ao invés de investir os recursos alocados para a prevenção da proliferação do temido Aedes Aegypti, desviaram tais recursos para fins que, provavelmente, evidenciariam mais suas personalidades.

Mas a culpa de toda essa situação é do povo que vota, que sufraga nas urnas nomes que já demonstraram o seu total desinteresse pelo bem-estar público.

A minha esperança é de que os eleitores saiam dessa letargia mental que os impedem de raciocinar e avaliar cada candidato, não se deixando levar por propaganda enganosa. Não devemos eleger o economista mais capaz, mas o homem público que mais se identifique com a coisa pública e que, através de seus atos administrativos, demonstre que esteja atacando os problemas públicos pela raiz, e não simplesmente pegando um jatinho pago pelo erário e se mandando para a Bahia para percorrer os 365 templos sincréticos para "pedir" a todos os santos para fazerem o mosquito Aedes Aegypti sair da cidade do Rio de Janeiro para se reproduzir em outros locais, fora de sua jurisdição.

O meu apelo: eleitor carioca, pense, raciocine, avalie, estude os candidatos antes de votar!

Patifarias na "politicagem" (Criado em 23/01/2008)

Os cidadãos do município do Rio de Janeiro tiveram uma surpresa neste início de ano. O senhor César Maia, ocupante da cadeira de prefeito do município, tentou cancelar o abatimento especial que era aplicado sobre o IPTU dos imóveis populares. Aí vem a pergunta: Por que?

Bem, como somos inteligentes, nos veio logo à mente que neste ano teremos eleições municipais. Logo, todos os partidos, inclusive o do senhor César Maia, gastarão rios de dinheiro com propaganda eleitoral. Assim sendo, o que no impede de suspeitar que o atual prefeito desta cidade, que já foi maravilhosa, estaria intencionado em engordar os cofres municipais para, de alguma forma muito técnica mas nada honesta e moral, reforçar a campanha do seu partido?

Esses são os que temos elegido para ocuparem cargos públicos no nosso país, especialmente em nosso município. Pessoas que não estão primariamente preocupadas em servir à coletividade, à sociedade, mas em se auto-promoverem e obterem vantagens pessoais e para seus partidos e currais eleitorais.

Portanto, estejamos atentos com todas as espertezas desses que fizeram da politica"gem" seu meio de vida, e não uma oportunidade de servirem à sociedade.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

2008, Ano Novo, novas surpresas! (Criado em 4 de janeiro de 2008)

Na verdade, o primeiro dia do ano é igual aos outros, sem diferença alguma. Apenas jogamos fora um calendário e passamos a usar outro. Mas nesse mundo formal em que vivemos, tudo quer nos fazer acreditar que voltamos a estaca zero de nossas vidas. Ledo engano.

O fato concreto é que sempre esperamos uma nova série de 365 dias, ou 366 dias no caso de ano bisexto como 2008, rico de vitórias em nossas metas pessoais. Infelizmente, nem sempre a vitória depende unicamente da nossa vontade, das nossas metas, do nosso empenho. Acima de nós encontramos um sistema social que nos oprime com regras, princípios e valores que tendem a sufocar as nossas individualidades. Dentro desse esquema está a máquina governamental que, a todo custo, quer extrair de nossos bolsos, na forma de impostos, a maior quantidade possível de recursos financeiros, sem dó nem piedade.

Começamos o ano sendo torpeados pelo primeiro pacote tributário do ano, comprovando que o governo federal falta com a verdade e é traiçoeiro. Apesar da tremenda carga tributária atualmente reinante, o governo federal não se dobra à realidade de que a sociedade, além de não querer mais a maldita CPMF, também não quer saber de aumento de impostos, e sim de diminuição de impostos. Isso porque a sociedade não vê toda essa montanha de dinheiro ser transformada em infraestrutura de transporte, saúde, segurança, educação ou outra qualquer linha de serviço público que vise atender as necessidades básicas de sobrevivência da população e do crescimento do país. O governo acha que a esmola chamada de bolsa família vai resolver o desnível social da parcela miserável da população. Ledo engano outra vez.

O desnível social, como todos sabem, só diminui com educação, saúde e incentivo para que os empreendedores possam criar os postos de trabalho dos quais todos os brasileiros precisam. Só cego não consegue ver. Não adianta aumentar o número de servidores públicos se os tais não vão produzir riquezas, ao invés, só vão aumentar as despesas e dificultar as atividades econômicas por meio do excesso de burocracia que só aumenta neste país.

Enfim, a continuar essa postura governamental, não vejo futuro promissor para este país. E não adianta discurso inflamado de caráter sindical saindo da boca dos governantes, porque a população inteligente não embarca nela.

Direitos Humanos (Criado em 3 de dezembro de 2007)

Por força de meus princípios cristãos, penso que todo ser humano tem seus direitos, especialmente o direito à vida. Mas o que pensar de quem tira a vida de seu semelhante?

Os noticiários de hoje, 3 de dezembro de 1007, dão conta de uma tentativa de assalto a um veículo em que estavam um sacerdote católico e uma professora de religião que retornavam de uma missa quando foram abordados por uma quadrilha. Por algum motivo que não ficou bem explicado na notícia, os assaltantes derramaram tiros sobre o veículo, assassinando a professora, ferindo o sacerdote e provocando a explosão do veículo.

Se a sociedade se rebela contra tais criminosos tentando, até, fazendo justiça pelas próprias mãos, surgem inúmeras ONGs que pregam os direitos humanos, em defesa dos criminosos.

Aí vem a pergunta: E quem se preocupou com os direitos humanos, os direitos à vida, daqueles que foram atingidos pelos disparos desses criminosos?

É algo para pensar.

Maus Servidores Públicos (Criado em 7 de outubro de 2007)

A semana que se fecha neste domingo (7 de outubro de 2007) continuou recheada de notícias que estarrecem o país. Senão vejamos.

Ficamos sabendo da mais nova denúncia contra o senhor Renan Calheiros, que possui mandato de senador e ocupa a cadeira de presidente do Senado Federal. Ela se refere ao possível envolvimento desse senhor numa tentativa de constranger os senadores Demóstenes Torres (DEM-GO), Marconi Perillo (PSDB-GO), da oposição, é claro, e até mesmo outros de seu partido (PMDB) que se posicionaram a favor de sua condenação. Para tanto, segundo a denúncia, Renan Calheiros estaria se valendo de espionagem, através de assessores, em busca de dados da vida particular de seus adversários com o objetivo de chantageá-los. Junte-se a isso a figura prosaica do senador caroneiro (suplente não eleito) Wellington Salgado, defensor de Renan Calheiros, que não foi sufragado pelos eleitores e que, deselegantemente, só diz bobagens.

Não podemos deixar à margem de nossa reflexão a figura não menos despida de confiabilidade do senhor Romero Jucá, sobre o qual pairam suspeitas do uso de laranjas para controlar duas emissoras de rádio e TV, como se suspeita que Renan Calheiros faz com "seus" jornais no seu estado curral, a pobre Alagoas da guerreira Heloisa Helena.

E mais: Dois senadores da mais alta confiabilidade - Pedro Simon e Jarbas Vasconcelos - que têm se manifestado pelo afastamento de Renan Calheiros, são afastados da comissão de constituição e justiça. Isso é prova inequívoca de interferência do presidente do senado através de algum tipo de constrangimento de quem preside a citada comissão, com base, provavelmente e algum tipo de chantagem. Como se diz no popular, o presidente da CCJ do senado federal deve ter o "rabo preso" com o senhor Renan Calheiros. Está encabrestado por ele.

Como a sociedade brasileira pode confiar neste senado, com apenas 35 senadores fiéis a ela? Quarenta senadores traíram a sociedade brasileira e seis outros ficaram em cima do muro. Traíram porque não foram a favor da ética parlamentar. Entendemos que ética parlamentar é o padrão de comportamento da pessoa sobre a qual não paira qualquer suposição de alguma atitude que o mesmo tenha cometido visando benefício particular. Um parlamentar tem de ser um sacerdote que atua em prol das necessidades da sociedade, e não uma pessoa que se utilize do seu cargo, e do poder que ele detém, para alcançar proveito próprio.

Como podemos confiar em um senado composto de pessoas que enganam o povo em benefício próprio?

Sociedade Brasileira Traída (Criado em 13 de setembro de 2007)

Depois da vergonhosa sessão de julgamento do senhor Renan Calheiros, a quem me recuso de chamar de senador, vem à mente do cidadão brasileiro aquela velha história de Ali Babá e os 40 ladrões. Pois é, os 40 votos contra a cassação foram 40 roubos, e não furtos, da esperança do povo de ver o Senado Federal moralizado e com a confiança do país resgatada sobre si.

E os 6 que ficaram em cima do muro??? Covardia!!! Foi roubo também!!! Não me venha o senhor Mercadante se justificar com seu discurso bem construído. Não convence a sociedade!

Os 46 são, todos, devedores à sociedade brasileira.

O povo deseja, espera, e quer que não paire qualquer suspeição de falta de ética sobre qualquer um dos componentes do Congresso Nacional. E não adianta o senhor Almeida Lima se exasperar, dizendo que não há provas de falta de ética do senhor Renan Calheiros. Não precisamos ver o fogo. Há fumaça em abundância. Mesmo que os depoimentos contra Renan Calheiros sejam tachados de revanchismo político, se forem, é porque houve motivo. Nenhum parlamentar sério, honesto, fiel à sociedade, deixa de ser respeitado pelos seus pares e gera depoimentos contrários à sua pessoa e à sua atuação no Congresso Nacional.

A sociedade brasileira que o Congresso Nacional, assim como todos os demais poderes públicos, seja compostos de cidadãos sobre os quais não paire a menos suspeição de infidelidade para com a coisa pública. Cargo público não é cabide de emprego, mas sacerdócio. Quem não pensar assim, que se retire, que renuncie.

E esse negócio de sessão fechada e voto secreto, é um total desrespeito para com o povo que elege. Povo é patrão de parlamentar, de governante e de juiz, queiram ou não queiram aceitar isso. No mínimo, a atuação dos que absolveram Renan Calheiros é digna de DEMISSÃO SUMÁRIA POR JUSTA CAUSA.

Senhores Almeida Lima, Romero Jucá, Wellington Salgado e demais que ficaram na moita, cujos nomes saberemos depois, o povo não esquece traição.

E os senhores senadores do meu estado, o Rio de Janeiro: Francisco Dornelles, "Bispo" Marcelo Crivella e Paulo Duque, QUE DECEPÇÃO! Ainda foram à tribuna para defenderem Renan Calheiros. QUE VERGONHA!!!

Que Deus tenha misericórdia desses 46 traidores

O Congresso Brasileiro (Criado em 10 de setembro de 2007

Tenho me sentido, como brasileiro, traído por aqueles que foram eleitos pelo nosso voto para nos representarem nas câmaras legislativas do Brasil (Grande novidade!) . Especialmente neste momento, quando o senhor Renan Calheiros, de cuja vida particular surge tanta fumaça que não é necessário que se veja o fogo, insiste em se dizer inocente de qualquer falta de decoro parlamentar por ele cometida.

É notório que o Congresso Nacional é composto de advogados, fazendeiros, empresários de diversos setores e tantas outras figuras cujas vidas se acham atreladas a atividades radicalmente dependentes da necessidade de que seus proprietários se encontrem em postos de poder público para que possam se valer dos benefícios que tais posições possam carrear para seus negócios particulares. E isso não é bom para a sociedade brasileira. Raros são aqueles que estão em Brasília pela simples e despojada vocação de servir ao povo.

Há também aqueles que são chamados de políticos profissionais, que não se formaram em nada (Epa! Quais?) e que sempre correram atrás de uma vaguinha na legenda de algum partido nanico para concorrem ao sufrágio universal e iniciar uma carreira política. E o povo, carente de tantas providências que dependem da homologação das câmaras, fica a ver deputados e senadores se degladiando em busca de benefício próprio, desperdiçando os recursos do tesouro nacional, construído com a absurdamente alta carga tributária desse país, não vendo a transformação de tais recursos em infraestrutura rodoviária, aeroviária, ferroviária, portuária, social, educacional, de saúde, de segurança, em níveis dignos da grandeza do Brasil.

Fico a refletir e perguntando: Meus Deus, quando e como ultrapassaremos esses desafios?

Está em nossas mãos dar solução para esse grande problema: a falta de fidelidade dos parlamentares para com o povo que os elegeram. Felizmente os veículos de comunicação estão cada vez mais atuantes, informando a sociedade a respeito das irregularidades cometidas pelos ocupantes de cargos públicos. É preciso que alcemos nossas vozes, por telefone, carta, correio eletrônico e outro qualquer meio, no interregno das eleições, para chamar a atenção dos parlamentares e dizer a eles para acertarem seu passo com a sociedade, e não se aproveitarem de seus postos de poder para construírem suas fortunas pessoais. Porque o cargo público é como se fosse um emprego, e o patrão é o povo, é o eleitorado.

Abismo profundo (Criado em 30/11/2006)

Há muito se fala do grande desnível social existente no Brasil. Esse desnível existe realmente. Mas pior que isso é o mau exemplo dado pelos três poderes da república com o grande abismo social provocado gigantescos pelos salários recebidos pelos seus servidores. É uma situação que pode ser legal mas que é também enormemente imoral. Enquanto o governo se retrai para conceder um aumento para o salário mínimo e para os aposentados, que permitiria atingir uma valor menor que R$400,00 (quatrocentos reais), os servidores dos três poderes desfilam descaradamente salários estratosféricos, alguns deles recebendo além dos limites legais. Até mesmo funcionários sem muita qualificação profissional exibem salários nababescos, se apresentando como os famigerados marajás, os marajás dos três poderes. Pior disso tudo é que estão todos eles postulando aumentos salariais. Os parlamentares, descaradamente, pleiteiam quase o dobro de reajuste.

É impossível ver traços de moralidade nos poderes públicos que se mostram insensíveis diante da situação geral do país e insistem em receber um tratamento que, moralmente, não merecem. Mas temos esperanças de que cabeças lúcidas e honestas infiltradas nessa verdadeira máfia governamental, lutem por ações justas de equilíbrio dentro do movimento financeiro do país.

O que vem por aí (Criado em 28/10/2006)

O dia 30 de outubro de 2006 será, talvez, um dia em que se descortinará um novo cenário político no Brasil. Com a reeleição do senhor Luiz Inácio da Silva, dito Lula (não concordo com o tratamento de figuras públicas por apelidos), para ocupar de presidente da República dos Estados Unidos do Brasil, que o próprio candidato denomina com funcionário público nº 1, muitas novidades poderão aparecer. Apesar de uma possível votação maciça em sua reeleição, o presidente re-eleito não conseguirá apagar as manchas deixadas pelo PT e pelo seu próprio descaso pessoal no trato da coisa pública. Podemos considerar como certa a unificação das oposições para aplicar uma pressão implacável sobre o governo. Pelo seu lado, a população esclarecida também fará marcação cerrada sobre o governo, fiscalizando e manifestando-se através dos portais do governo onde o FALE CONOSCO será a porta para a manifestação popular. Além disso, a aglutinação dos pequenos partidos, por forças da lei de barreiras, fortalecerá a voz de várias correntes políticas contrárias ao governo, em paralelo com a oposição já formalizada pelos grandes partidos de direita.

A minha esperança é de que isso tudo sirva para mostrar ao presidente re-eleito que governo não é confraria de companheirada petista. Que governo não é bilhete permanente para sair passeando pelo mundo em avião oficial, com o intuito de se auto-promover e querer bancar estadista quando não se passa de simples líder sindical. Que governo não é castelo encantado de pseudo primeira dama parasita que fica aparecendo em todos os eventos oficiais, sem ter sido eleita para nada e sem, sequer, coordenar alguma atividade social. Que governo não é cabide de emprego para petista derrotado em eleição. Que governo não é palanque para enganar o povo. Que governo não é organização para distribuir dinheiro grátis sem exigir esforço que faça merecer qualquer doação oriunda dos cofres públicos. Que governo não é fábrica de impostos para extrair mais do infeliz contribuinte compulsório, sem a devida contrapartida de construção e manutenção das malhas rodoviária e ferroviária, sem uma coordenação nacional de segurança pública com decisiva ação de ataque ao crime organizado, sem a devida formação de uma rede de saúde com excelentes instalações e bem remunerados profissionais, sem a devida atenção para com a formação profissional dos brasileiros e o desenvolvimento amplo da ciência no país.

Minha esperança é de que, havendo re-eleição do senhor Luiz Inácio da Silva, essa re-eleição não seja um cheque em branco passado ao re-eleito, mas um aviso do tipo "PRESTA ATENÇÃO NO SERVIÇO, HOMEM, O BRASIL NÃO É SINDICATO, É UMA NAÇÃO QUE EXIGE O TEU RESPEITO!!!"

De escravo a governador (Criado em 05/10/2006)

Estou me referindo a José, o hebreu, filho de Jacó, mais tarde chamado de Israel (O que luta com Deus), que foi vendido por seus irmãos, por inveja, a beduinos mercadores. Por ser o filho preferido de Jacó, José foi alvo dos ciúmes de seus irmãos mais velhos, os quais arquitetaram uma maneira de dar sumiço ao caçula da família, enganando o patriarca Israel com a falaciosa notícia de que ele, José, havia sido devorado por um animal selvagem. Os beduínos acabaram vendendo José, como escravo para trabalhar na casa de autoridades egípcias. Depois de várias experiências narradas no texto contido nos capítulos 37 a 41 do livro de Gênesis, vemos José guindado à condição de governador geral do Egito a seu tempo, abaixo apenas do Faraó.
Que lições podemos extrair desse relato? O que podemos concluir, após a leitura atenciosa do relato, é que José teve a sua fidelidade reconhecida pelo Faraó, a ponto de ser colocado em posição de absoluta confiança no governo do Egito. Nessa posição, preparou o Egito para tempos de grande sequidão, previstos em tempo de fartura. Os documentos biblicos dizem que, até sua morte, José foi coberto de honra, pois foi embalsamado e colocado numa urna, como se fazia com os faraós (Genesis 50.22-26).

Que aplicações podemos fazer aqui e agora? Podemos perguntar: onde podemos encontrar um José, ou Josés, para esta terra brasiliensis?

Carecemos de muitos Josés para cuidar da coisa pública, pessoas que, mantendo o espírito de servo, ou seja, de prestadores de serviço ao povo, estejam em cargos de governo para produzirem fartura para a nação e criem situações que se transformem em bem-estar para todos em todas as linhas de ação que beneficiem a população, quer seja trabalho com sua respectiva renda, quer seja educação para o aumento da capacitação produtiva das pessoas, quer sejam atos que garantam a segurança pública, e o suprimento de todos os demais recursos e ações que dêem mais qualidade às nossas vidas.

Onde estão os Josés???

Segunda chance (Criado em 03/10/2006)

Alguns jogos oferecem várias chances de escolha para acertamos uma resposta para uma determinada pergunta, tipo "você tem três chances para descobrir isso ou aquilo". Uma eleição não é um jogo mas pode oferecer duas chances, no caso da escolha dos candidatos a cargos de caráter executivo. É nessa situação que nos encontramos agora com relação à escolha do presidente da república para o mandato 2007-2010. O resultado da votação para presidência da república mostrou um país dividido. As regiões sul, sudeste e centro-oeste deram vitória a um candidato. As regiões norte e nordeste deram vitória ao outro. Como eu vejo isso? Vejo a parte sul do país, produtiva, desejando crescer, dando preferencia a Geraldo Alckmin. Vejo a parte norte e nordeste, pobre, carente, dependente do paternalismo governamental, salvo raras excessões, dando preferência a Lula. O que é preferível? Crescimento ou paternalismo?
E dentro dessas premissas que minha visão pessoal diz que é preferível o crescimento, que beneficia a todos, de norte a sul, de leste a oeste. O paternalismo só suga recursos e não promove trabalho. Os beneficiados pelo paternalismo se acomodam nele e não se interessam, com raríssimas excessões, a se disporem a trabalhar pois descansam na certeza de que o governo, mensalmente, colocará dentro dos seus casebres, aquela pequena ração que as satisfaz em sua necessidade de sobrevivência. Não se interessam em estudar, não se interessam em se profissionalizarem, não se interessam em produzir no sentido de aumentar o crescimento da nação. Aliás, se interessam, sim, em aumentar a população, gerando novos brasileiros que irão aumentar a absorção dos recursos fornecidos pelo governo paternalista.

Olhemos para o sul. Há miséria também. Mas há muito mais gente trabalhando, produzindo alimentos e outros produtos. As famílias, em geral descendentes de imigrantes que têm o trabalho no sangue, educam seus filhos para produzirem. Isso é fácil de ver, bastando ficar atento ao noticiário, à mídia em geral.

Agora, fica diante de nós a segunda chance, pois a primeira acertamos ao conduzirmos a escolha do presidente ao segundo turno. O que queremos? Crescimento econômico com produção de bens ou crescimento populacional com absorção de recursos?

Eu já fiz a minha escolha: eu quero meu país crescendo economicamente para o benefício de todos, sem paternalismo. Isso é democracia!

O futuro do Brasil (Criado em 19/09/2006)

Tenho acompanhado, com muita atenção, o noticiário político nacional, especialmente no horário eleitoral gratuito. Vejo, com tristeza, a mediocridade da maioria esmagadora dos candidatos. Pessoas que não têem a menor noção do que seja exercer um cargo público e do que cada um deles significa perante a sociedade. Vejo toda a sorte de equívocos. A maioria fazendo promessas que se acham a anos-luz do que seja a atribuição do cargo pretendido, como um candidato nordestino a deputado que prometeu, se for eleito, distribuir leite gelado encanado para os eleitores. Vários, que por terem em algum tempo iniciado uma atividade pessoal de ação social, pretendem se valer de verbas públicas, sob a administração dos cargos pretendidos, para sustentarem tais empreendimentos e se auto-promoverem em suas áreas de atuação. Não vejo nenhum candidato ao parlamento demonstrando conhecimento e interesse na atuação legislativa pura e simples e na fiscalização do poder executivo que lhe é afeto. Não vejo sinais, na maioria dos candidatos aos cargos executivos, nos seus diversos níveis, de que vão se dedicar à resolução dos principais problemas que afetam o desenvolvimento do bem estar do povo: educação básica sólida, trabalho, segurança pública e saúde. O que vejo são crianças, no interior do país, remando duas horas numa canoa velha e precária, para chegarem a um barraco que chamam de escola, onde uma professora, sem apoio governamental, leciona séries simultaneas. Vejo famílias navegando o dia inteiro para chegarem a uma cidade, nela pernoitarem e, no dia seguinte, disputarem uma das cinco senhas disponíveis para atendimento. Vejo rodovias federais, que mais parecem alvos de bombardeio aéreo, destruindo o material rodante rodoviário de quem paga um imposto escorchante e, às vezes, encaminhando vidas para o cemitério. Vejo governantes atuais distribuindo dinheiro e comida de forma paternalista, que patrícios necessitados e mau informados agarram vorazmente sem procurarem saber a origem dos recursos que sustentam tais benesses e o real interesse de quem promoveu tal distribuição gratuita.


Aí eu pergunto: QUAL É O FUTURO DO BRASIL?



Choro e clamo: "AGNUS DEI QUI TOLLIS PECATA MUNDI, MISERE NOBIS!"

Indignação (Postado em 15 de agosto de 2006)

A propaganda partidária gratuita começou hoje. Gosto de assistir para ver se houve evolução na mensagem dos candidatos.

Que decepção! Continuam os mesmos. As mesmas promessas nas quais não conseguimos acreditar, os mesmos equívocos acerca dos cargos, se dizendo executores, quando na verdade os cargos são para legislar e fiscalizar. Enfim, tudo errado!

E mais, a volta dos feudos familiares, ou seja, a descendência dos velhos políticos tentando perpetuar as famílias debaixo das asas da mamata legislativa. É uma frustração total.

Do meu ponto de vista, só teremos gente séria nos cargos políticos quando se extingüir os subsídios dos parlamentares e quando os funcionários forem todos concursados, pagos por uma central de RH dos poderes constituídos, sem haver verbas de gabinete e assemelhados, quando os parlamentares forem licenciados por seus empregadores, sem perda de seus salários atuais, os quais seriam dedutíveis pelos empregadores nas suas declarações anuais à Receita Federal.

Pobre e querido Brasil.