sábado, 27 de fevereiro de 2010

2008, Ano Novo, novas surpresas! (Criado em 4 de janeiro de 2008)

Na verdade, o primeiro dia do ano é igual aos outros, sem diferença alguma. Apenas jogamos fora um calendário e passamos a usar outro. Mas nesse mundo formal em que vivemos, tudo quer nos fazer acreditar que voltamos a estaca zero de nossas vidas. Ledo engano.

O fato concreto é que sempre esperamos uma nova série de 365 dias, ou 366 dias no caso de ano bisexto como 2008, rico de vitórias em nossas metas pessoais. Infelizmente, nem sempre a vitória depende unicamente da nossa vontade, das nossas metas, do nosso empenho. Acima de nós encontramos um sistema social que nos oprime com regras, princípios e valores que tendem a sufocar as nossas individualidades. Dentro desse esquema está a máquina governamental que, a todo custo, quer extrair de nossos bolsos, na forma de impostos, a maior quantidade possível de recursos financeiros, sem dó nem piedade.

Começamos o ano sendo torpeados pelo primeiro pacote tributário do ano, comprovando que o governo federal falta com a verdade e é traiçoeiro. Apesar da tremenda carga tributária atualmente reinante, o governo federal não se dobra à realidade de que a sociedade, além de não querer mais a maldita CPMF, também não quer saber de aumento de impostos, e sim de diminuição de impostos. Isso porque a sociedade não vê toda essa montanha de dinheiro ser transformada em infraestrutura de transporte, saúde, segurança, educação ou outra qualquer linha de serviço público que vise atender as necessidades básicas de sobrevivência da população e do crescimento do país. O governo acha que a esmola chamada de bolsa família vai resolver o desnível social da parcela miserável da população. Ledo engano outra vez.

O desnível social, como todos sabem, só diminui com educação, saúde e incentivo para que os empreendedores possam criar os postos de trabalho dos quais todos os brasileiros precisam. Só cego não consegue ver. Não adianta aumentar o número de servidores públicos se os tais não vão produzir riquezas, ao invés, só vão aumentar as despesas e dificultar as atividades econômicas por meio do excesso de burocracia que só aumenta neste país.

Enfim, a continuar essa postura governamental, não vejo futuro promissor para este país. E não adianta discurso inflamado de caráter sindical saindo da boca dos governantes, porque a população inteligente não embarca nela.

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