sábado, 27 de fevereiro de 2010

O Congresso Brasileiro (Criado em 10 de setembro de 2007

Tenho me sentido, como brasileiro, traído por aqueles que foram eleitos pelo nosso voto para nos representarem nas câmaras legislativas do Brasil (Grande novidade!) . Especialmente neste momento, quando o senhor Renan Calheiros, de cuja vida particular surge tanta fumaça que não é necessário que se veja o fogo, insiste em se dizer inocente de qualquer falta de decoro parlamentar por ele cometida.

É notório que o Congresso Nacional é composto de advogados, fazendeiros, empresários de diversos setores e tantas outras figuras cujas vidas se acham atreladas a atividades radicalmente dependentes da necessidade de que seus proprietários se encontrem em postos de poder público para que possam se valer dos benefícios que tais posições possam carrear para seus negócios particulares. E isso não é bom para a sociedade brasileira. Raros são aqueles que estão em Brasília pela simples e despojada vocação de servir ao povo.

Há também aqueles que são chamados de políticos profissionais, que não se formaram em nada (Epa! Quais?) e que sempre correram atrás de uma vaguinha na legenda de algum partido nanico para concorrem ao sufrágio universal e iniciar uma carreira política. E o povo, carente de tantas providências que dependem da homologação das câmaras, fica a ver deputados e senadores se degladiando em busca de benefício próprio, desperdiçando os recursos do tesouro nacional, construído com a absurdamente alta carga tributária desse país, não vendo a transformação de tais recursos em infraestrutura rodoviária, aeroviária, ferroviária, portuária, social, educacional, de saúde, de segurança, em níveis dignos da grandeza do Brasil.

Fico a refletir e perguntando: Meus Deus, quando e como ultrapassaremos esses desafios?

Está em nossas mãos dar solução para esse grande problema: a falta de fidelidade dos parlamentares para com o povo que os elegeram. Felizmente os veículos de comunicação estão cada vez mais atuantes, informando a sociedade a respeito das irregularidades cometidas pelos ocupantes de cargos públicos. É preciso que alcemos nossas vozes, por telefone, carta, correio eletrônico e outro qualquer meio, no interregno das eleições, para chamar a atenção dos parlamentares e dizer a eles para acertarem seu passo com a sociedade, e não se aproveitarem de seus postos de poder para construírem suas fortunas pessoais. Porque o cargo público é como se fosse um emprego, e o patrão é o povo, é o eleitorado.

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