quinta-feira, 30 de setembro de 2010

A Hora da Verdade

Teremos eleições no próximo domingo (3 de outubro de 2010). O Brasil aproxima-se de um novo tempo. Sim, porque cada vez em que elegemos novos administradores e legisladores públicos, especialmente os federais e estaduais, estamos também alterando os rumos do panorama político-social do país.

Vemos um grande número de cidadãos postulando um cargo no cenário administrativo nacional. Muitos seriamente. Outros, e creio ser a maioria, procurando uma maneira de resolver seus problemas financeiros e, até mesmo, legais, para fugirem das penas da lei. Ao assistir a propaganda eleitoral gratuita é fácil, numa primeira observação, perceber quem está querendo "se arrumar". Muitos, autênticos "caras de pau", tentando enganar o povo, a despeito de não mostrarem uma personalidade respeitável e confiável, a despeito de terem deixado um rastro de irregularidades em experiências passadas, tanto em cargos executivos como legislativos. A culpa pela volta, e até mesmo da reeleição desses últimos, é do próprio eleitor que não acompanha a fundo o desempenho de tais candidatos já costumeiros, como também dos novos candidatos que, mesmo fora da vida política, não demonstram quaisquer atributos que nos permitam acreditar na sua confiabilidade para o exercício da administração da coisa pública. É um bando de jogadores de futebol falidos, "humoristas" sem graça, mulheres frutas e tantas outras figuras que não inspiram qualquer esperança de que construirão algo de útil para o povo em geral. Enfim, todos a fim de se arrumarem na vida abiscoitando os gordos subsídios e verbas de gabinete, além do objetivo de colocarem todos os familiares sustentados pelas tetas do Tesouro Nacional. Cabe destacar a grande quantidade de políticos profissionais que empurram filhos, esposas, parentes diversos, para se candidatarem e assim estabelecerem verdadeiras quadrilhas para se beneficiarem do erário.

Quando será que o eleitor escolherá racionalmente o alvo do seu voto?

Quando será que o cidadão estará atento, dia-a-dia, para o comportamento dos que ocupam cargos públicos e buscam re-eleição?

Quando será que o eleitor procurará saber quem é e quais as origens do candidato calouro?

Tudo isso me inquieta!