terça-feira, 2 de março de 2010

Epidemia reveladora (Criado em 30/03/2008)

Este início do ano de 2008 se constituiu num verdadeiro relatório fiscalizador das autoridades públicas municipal (cidade do Rio de Janeiro), estadual (estado do Rio de Janeiro) e federal. Um reles mosquito, de tamanho insignificante, mas tremendamente letal, colocou à mostra o desleixo de administradores públicos que, ao invés de investir os recursos alocados para a prevenção da proliferação do temido Aedes Aegypti, desviaram tais recursos para fins que, provavelmente, evidenciariam mais suas personalidades.

Mas a culpa de toda essa situação é do povo que vota, que sufraga nas urnas nomes que já demonstraram o seu total desinteresse pelo bem-estar público.

A minha esperança é de que os eleitores saiam dessa letargia mental que os impedem de raciocinar e avaliar cada candidato, não se deixando levar por propaganda enganosa. Não devemos eleger o economista mais capaz, mas o homem público que mais se identifique com a coisa pública e que, através de seus atos administrativos, demonstre que esteja atacando os problemas públicos pela raiz, e não simplesmente pegando um jatinho pago pelo erário e se mandando para a Bahia para percorrer os 365 templos sincréticos para "pedir" a todos os santos para fazerem o mosquito Aedes Aegypti sair da cidade do Rio de Janeiro para se reproduzir em outros locais, fora de sua jurisdição.

O meu apelo: eleitor carioca, pense, raciocine, avalie, estude os candidatos antes de votar!

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